Eu tenho uma amiga de longa data que se chama Andresa Medeiros. Ela sempre foi assim meio alternativa sabe, faz letras na usp, uma das pessoas mais originais que eu conheço nesse mundo. Acho que é exatamente isso que me encanta nela. Mas não estou aqui pra falar dela, e sim do hobby dela, que na minha opinião podia muito bem virar trabalho. Fotografia, com uma máquina daquelas antigas, de filme, que a gente tem que rebobinar na mão, sabe? Pois é, eu já gostava das fotos quando entrava num album do orkut dela para vê-las, e o nome deste album já me agrada por sí só, é "eu acredito em milagres". Nunca entendi muito bem a relação do nome com as fotos, até que ela me explicou que eu tinha uma participação naquilo.
EEUU??? Pois bem, acontece que um dia tinha uma exposição no MAM que nós fomos juntas pra ver, e nesse dia ela levou a bendita máquina pré histórica. Ironicamente, o filme já tinha acabado, e a contagem da máquina continuava a rodar com as fotos que ela batia de alguns skatistas (você pode ver a foto em questão abaixo), e eu perguntei: "dresa, mas a contagem já está em 50 e poucas, não é melhor vc rebobinar a máquina antes que perca as fotos que deviam sair?" e ela me respondeu: "não má, eu acredito em milagres". Sabia que aquelas fotos seriam boas, e disse "eu também". Milagrosamente, adivinhem, as fotos saíram!! E foi alí naquele dia que esta paixão dela se desenvolveu, o nome do album foi criado e minha admiração pelas fotos dela também.
Posto algumas pra que, quem sabe, vocês possam entender minha admiração pelas fotografias de Andresa Medeiros:





